quarta-feira, 25 de maio de 2011

Proibição das sacolas plásticas


Em São Paulo, desde 2007 existe a chamada Lei Cidade Limpa, que proíbe a colocação de anúncio publicitário no mobiliário urbano. Basicamente, proíbe outdoors, pinturas, etc. Na época muitos empresários que viviam disso tiveram que fechar seus negócios, uma decisão extremista com consequências indesejadas, como a perda de empregos. Agora outro projeto polêmico desponta na Câmara Municipal da maior cidade brasileira: o fim das sacolas plásticas.

Isso mesmo, aquelas sacolinhas de supermercado já tiveram sua extinsão decretada pela câmara, só falta a aprovação do prefeito da cidade. Vamos pensar em algumas consequências.

  • Empresas que trabalham exclusivamente com este tipo de embalagem vão ter que mudar seu produto ou fechar as portas, já que o Estado proibiu aquilo. Muitas pessoas irão perder seus empregos.
  • As pessoas na ida aos supermercados deverão levar aquelas sacolas de pano.
  • Na minha casa sempre foi lugar comum jogar lixo nas sacolas plásticas. No caso da proibição dessas sacolas teríamos que comprar sacos plásticos para tal função. Trocando A por B, ou pior, gastando ainda mais.

Somente com esses três pontos já é possível perceber que a Lei não será efetiva. A sacola plástica faz parte do nosso cotidiano e se pararem de distribuir nos supermercados, só irão criar um incômodo, que será a compra de sacos de lixo feitos do mesmo material, descartados da mesma maneira.
O blog Parem o Mundo comparou essa Lei coma ideia do “Caminho mais Fácil”, com toda razão. Os legisladores preferem proibir o uso das sacolas plásticas do que investir em políticas que eduquem o cidadão quanto ao descarte correto do lixo, vão pelo caminho mais fácil.

E assim segue o Brasil!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dilma, desliga a motosserra

Dilma se comprometeu a não dar as costas para as conquistas ambientais do governo Lula. Agora é hora de frear o trator ruralista que atua no Congresso. 

            


Dilma: honrar o legado do governo Lula é compromisso com os brasileiros ©Antonio Cruz/ABr
Na última quarta-feira (4), a farra da motosserra que se instalou na Câmara dos Deputados freou com a pressão da sociedade civil e principalmente a aparição do governo. Antes tarde do que nunca. A ação foi fundamental para que o trator ruralista não enterrasse, na calada da noite, mais de 78 anos da legislação que protege as florestas brasileiras.
O governo do ex-presidente Lula, antecessor e mentor da agora presidente Dilma, comemorou os últimos anos, de forma quase consecutiva, recordes de queda da taxa de desmatamento, especialmente na Amazônia. Em 2010, foi divulgado o menor índice já registrado: 6.451 km2. O índice ainda é injustificado, mas muito melhor do que os quase 30 mil km2 perdidos em apenas um ano visto antes.
Ao ser eleita, Dilma se comprometeu a não dar as costas para tais conquistas e continuar o trabalho herdado do governo Lula.  Na época da eleição, Dilma já se colocou contra os principais pontos do texto de reforma do Código Florestal escrito pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e seus amigos ruralistas, em especial a anistia a quem desmatou ilegalmente.
Em setembro, o Greenpeace e outras 11 organizações socioambientalistas protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o posicionamento de Dilma e outros três presidenciáveis.
Confira o que prometeu; a então candidata à Presidência Dilma Roussef.
No texto, Dilma Rousseff disse: “Discordo da conivência com o desmatamento e da leniência e flexibilidade com os desmatadores”. Ela ainda citou o Programa Mais Ambiente, do governo federal, como um caminho seguro para a regularização ambiental das propriedades agrícolas.
Dilma também afirmou não acreditar que a atual legislação ambiental seja um entrave à expansão agropecuária. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar. Hoje existem 60 milhões de hectares de pasto mal utilizados ou subutilizados que precisam ser recuperados.”
Além disso, preservar as florestas é peça fundamental da política externa brasileira. Foi após assumir uma série de compromissos intermacionais de diminuição do desmatamento que o Brasil tornou-se protagonista nas discussões ambientais mundiais. Como lembrou a presidente na promessa feita à sociedade, "a redução do desmatamento da Amazônia foi um compromisso que o presidente Lula assumiu junto ao povo brasileiro, antes de qualquer compromisso internacional. A preservação deste bem é um dever do Brasil para com os brasileiros do futuro."
Já está mais do que na hora de Dilma agir e desligar a motosserra que, hoje, ronca alto no Congresso.


Desmatamento da Floresta Amazônica

A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.


                           Incêndio na floresta - Queimada para desmatamento Corte da madeira. Desmatamento da Amazônia.


Vale a Pena Conferir

Mais Informações aqui 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Carros eletricos Com 0% de emissão de gases poluentes

Brasil se prepara para chegada da Tecnologia de carros elétricos 

Carros elétricos nasceram quase junto com o automóvel de motor a combustão. Um modelo brasileiro é o novo Palio Weekend Elétrico da Fiat Bateria tem autonomia para 120 km, se fosse vendido, custaria R$ 140 mil.

  Mas esse não é o primeiro carro elétrico 100% Brasileiro, Em 1997 Lançaram o Gurgel Itaipu no Salão do Automóvel. Era programado despejar uma frota de 20 unidades pelas ruas de Rio Claro (SP).Cada carro teria um local próprio para estacionar, onde o motorista encontraria um pequeno poste com a tomada para recarga. A fabricação deveria começar em dezembro de 1975 a um preço equivalente ao de um Fusca 1300 (22 577 cruzeiros, 28 809 reais em valores atualizados) em dezembro de 1974.

Itaipu primeiro carro elétrico da américa latina.
Mesmo com o custo por quilômetro rodado da eletricidade sendo menos da metade do da gasolina, a autonomia era o maior problema do Itaipu. Com o peso e a capacidade limitada das baterias, além do inconveniente de a recarga levar dez horas, o experimento de Gurgel não passou da fase de protótipo. Ainda que tenha sido apenas um ensaio, o pioneiro Itaipu sinalizou por aqui um caminho que foi negligenciado por décadas. E que agora se mostra como uma das opções menos agressivas ao planeta.

Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/classicos/brasileiros/conteudo_229224.shtml#galeria 
http://quatrorodas.abril.com.br/carros/impressoes/conteudo_166481.shtml 
http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1217898-9658,00-G+ANDOU+NO+PALIO+WEEKEND+ELETRICO.html

Companhia Vale do Rio Doce

A Vale é a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro do mundo e a segunda maior de níquel. A Vale destaca-se ainda na produção de manganês, cobre, bauxita, caulinita, carvão, cobalto, platina, alumina e alumínio.Antiga empresa de economia mista, criada no governo Getúlio Vargas, é hoje uma empresa privada, de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro, e ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e na Bolsa de Valores de Nova York. 

Foi privatizada no dia 6 de maio de 1997 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional, de Benjamin Steinbruch, que adquiriu o controle da Vale por cerca de 3,3 bilhões de dólares representando 27% do capital total da empresa, antes pertencente à União, que representavam 41,73% das ações.
O preço total que a União recebeu pela venda do controle acionário da empresa, equivale hoje a uma fração lucro trimestral da companhia(ou seja um grão de areia no deserto). o valor atual da empresa é de 196 bilhões de dólares.
Ou seja o controle da Vale saio da mão do estado e em 14 anos ela vale cerce de 60 vezes mais do que valia na época de privatização.
Tamo bem em brasilZÂO!

Fontes:www.vale.com

Gurgel o Fim de um sonho

Para quem não sabe Gurgel é uma indústria nacional de automóveis que em 25 anos produziu utilitários, carros urbanos e até elétricos. Foi fundada em 1º de setembro de 1969 pelo engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel que tinha um sonho de um carro que fosse 100% brasileiro.
Gurgel X-12 Tocantins
Nessa época a importação de carros era proibidas assim como outros produtos,
a Gurgel fazia muito sucesso,mas em 1990 Fernando Collor de Melo liberou as importações de veículos assim que assumiu a presidência, alegando que nossos carros eram de baixa qualidade devido a falta de concorrência causada pela proibição de importação de veículo.
Atolada em dívidas e enfraquecida no mercado pela concorrência das multinacionais, a Gurgel pediu concordata em junho de 1993. Houve uma última tentativa de salvar a fábrica em 1994, quando a Gurgel pediu ao governo federal um financiamento de US$ 20 milhões, mas este o foi negado, e a fábrica acabou fechando as portas no final do ano.
Sem dúvida o grande engenheiro João Gurgel deixou seu legado na indústria nacional. Foi um homem à frente do seu tempo, corajoso e patriota que infelizmente não conseguiu suportar sozinho a concorrência das grandes multinacionais.
Muito obrigado Collor por acabar com a indústria brasileira.

sábado, 30 de abril de 2011

Brasil x EUA

Uma lista de comparaçoes feitas com nossos amigos do EUA e o nosso querido Brasil:
Reação de Obama após ler esse post.
  • Brasileiros pagam o dobro do que os americanos pela água que consomem, mesmo que aproximadamente 25% das reservas mundiais de água doce estejam no Brasil.
  • Brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade. Embora 95% da produção de energia seja hidroelétrica, mais barata e não poluente .
  • Brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, sendo que 75% é produzida aqui.
  • Brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nos EUA pagariam R$ 20 mil.
  • Nos EUA é cobrado 2% de imposto sobre o valor agregado equivalente ao ICMS  e mais 4% de imposto federal , o que dá um total de 6%.
  • No Brasil pagamos 18% só de ICMS. Além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições de imposto sobre imposto, somando 4 meses, por ano, de seu suado trabalho somente para pagar impostos.
  • Nos EUA o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês equivalente a R$ 9.300,00.
  • No Brasil todos os assalariados que ganham a partir de R$ 1.200,00pagam imposto de renda.
  • O brasileiro paga em média R$ 2.500,00 pelo seguro de seu carro e também paga R$ 1.700,00 de IPVA. Nos EUA se gasta, em média, US$ 345,00 com o seguro e apenas US$ 15,00 com o licenciamento anual.
Fonte:Carta recebida por Alexandre Garcia de um amigo.